Caso prático de esófago.
Homem de cerca de 44 anos que sofreu uma úlcera esofágica há dois anos em consequência de um vómito. Foi diagnosticado pelo seu médico com a Síndrome de Boerhaave.
Na fotografia da sua íris esquerda podemos verificar como na Zona Topográfica (ZT) do esófago encontramos um sinal de “Lagoa” com contornos muito definidos, em que observamos profundidade. Esse sinal denuncia uma debilidade crónica na qual, num determinado momento, um vómito acabou por provocar uma rotura espontânea do esófago que esteve a ponto de lhe custar a vida.
A Zona Topográfica (ZT) de projeção das alterações do esófago manifesta-se na íris esquerda entre os 176º e 181º nas coroas 4, 5 e 6. Corresponde à zona de cor vermelha. |
Em 2009 já se podia observar um sinal de “Lagoa” na ZT do esófago, já que é um sinal que está presente há muitos anos. Possivelmente se não for hereditário, foi produzido como consequência dos vómitos quando era muito pequeno e, como resultado, desenvolveu-se uma fragilidade nestes tecidos.
Íris esquerda. Homem de 44 anos.
Quando verificamos a presença de um sinal de “Lagoa” com contorno no qual distinguimos o fundo, estamos diante de uma debilidade crónica e com maior risco degenerativo. Neste caso, o esófago sofreu a agressão dos sucos gástricos durante muito tempo. Normalmente este tipo de sinal ou outros muito parecidos, podem ser frequentemente encontrados no Esófago de Barret, como iremos ver em alguns casos.
Aqui deu-se a confluência de vários fatores: um esófago muito fragilizado pela agressão a alguns tecidos que já são de natureza frágil e onde um episódio de vómito feriu essa zona, provocando uma rotura do esófago. A erosão dos sucos gástricos e o esforço produzido foram os desencadeadores da rotura.
Temos fotos do antes e do depois do incidente. Curiosamente essa pessoa não se lembrava de ter sofrido de acidez. Mas o sinal de “Lagoa” já indicava uma fragilidade muito acentuada nesses tecidos que, com o tempo, acabaram por ceder a um esforço superior à sua resistência.
(O resto da imagem da íris e a sua interpretação está reservada para cursos e materiais de estudo que iremos publicando).
Importância da técnica de observação.
Neste caso, quis aproveitar para mostrar fotos da mesma íris, realizadas na mesma altura e com o mesmo equipamento mas com um diferente ângulo de luz, para que possamos apreciar os detalhes diferentes que aparecem. O artigo continua… (em breve ativaremos o link).
Mais informações sobre as esofagopatias nas páginas 303 a 306 do livro “Principios y fundamentos de la Iridología de Reflejo Múltiple (Princípios e fundamentos da Iridologia de Reflexo Múltiplo)”. |
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